Ano: 2019
Tipo: Full
Length
Nacional
Tracklist:
1. Above
the Sky
2. Rising
Tide
3. The Rat
Pack
4. Mötley
True
5. The Way
to Redemption
6. Night
Call Girl
7. Future
Land
8. The
Legend
9. Father
Time (Where Are You Now)
10.
Alliance Forever
11. Future
Land (2002) (bônus)
12. Spaceballs (THE SPINNERS) (bônus)
Banda:
Tommy Johansson - Guitarra Solo, Vocais, Teclados
Chris David
- Baixo, Backing Vocals
Alex Oriz -
Guitarras, Backing Vocals
Ficha Técnica:
Tommy Johansson - Produção
Ronny Milianowicz - Produção, Gravação, Mixagem
Tony Lindgren - Masterização
Alex Oriz - Gravação
Chris Rörland - Arte da Capa, Design
Uli Kusch - Bateria
Contatos:
Site Oficial:
Facebook: https://www.facebook.com/Majesticametal/
Instagram: https://www.instagram.com/majesticametal/
Assessoria:
E-mail:
Indicação:
fãs de SABATON, HELLOWEEN, GAMMA RAY e Symphonic Power Metal
Texto: “Metal Mark”
Garcia
Introdução:
Óbvio que a “moda” (que aqui se refere ao sucesso comercial
temporário de certa vertente de Metal) do Power Metal já cedeu há alguns anos,
e assim, o número quase que infinito de lançamentos do gênero diminui bastante,
permitindo que os fãs possam ouvir com atenção o que tem saído por aí.
E mesmo no caso de muitos discos virem com “mais do mesmo”,
vez por outra existem agradáveis surpresas. Uma delas é a do trio sueco MAJESTICA
(antes conhecido como REINXEED), que chega com seu primeiro disco sob este
nome, o ótimo “Above the Sky”, que acaba de sair no Brasil via Shinigami Records/Nuclear
Blast Brasil.
Análise geral:
Não há absolutamente nada de novo no trabalho da banda: é
apenas o bom e velho Heavy/Power Metal, enriquecido por ótimas passagens de
teclados, refrães grudentos, vocais agudos e todos os velhos clichês do gênero.
A diferença: a banda possui músicos calejados, com passagens
por nomes como SABATON (o guitarrista/vocalista Tommy hoje integra o grupo) e TWILIGHT
FORCE, logo, se percebe claramente que há algo na banda que lhes confere identidade.
Em outras palavras: pode não ser algo inédito, mas é algo
excelente.
Arranjos/composições:
Falar em Heavy/Power Metal é a mesma coisa que entender que
a técnica instrumental tem que ser apurada. E a banda assim o faz, apesar de evitarem exageros entediantes.
Nos refrães e certas passagens, aqueles backing vocals
inspirados em QUEEN, as guitarras mostram riffs inspirados e solos melodiosos
de primeira, baixo e bateria mostram peso, boa técnica (inclusive com aqueles
bumbos duplos essenciais ao gênero), teclados com passagens ora grandiosas, ora
mais comportadas. E de arranjo em arranjo, eles fizeram de “Above the Sky” um
disco e tanto. E sem falar que, na ausência de um baterista próprio, contaram
com uma forcinha do experiente Uli Kusch (sim, o mesmo que passou por
HELLOWEEN, GAMMA RAY, MASTERPLAN e outros).
Basta dizer que em momento algum soa cansativo, repetitivo
ou chato. Pelo contrário: gruda nos ouvidos de tal forma que é impossível não aplaudir
o trio!
Limpa, pesada e bem feita, a sonoridade do disco é de alto
nível, com tudo com timbres esmerados, e audível mesmo aos menos interessados
em detalhes técnicos.
Um trabalho de primeira de Tommy Johansson (produção), Ronny
Milianowicz (produção, gravação, mixagem) e Tony Lindgren (masterização).
Arte gráfica/capa:
Chris Rörland (guitarrista do SABATON, e por isso, colega de
Tommy) é quem fez a arte da capa e o design gráfico de “Above the Sky”. Algo
elegante, chamativo e clássico do gênero.
Destaques musicais:
É impossível resistir ao trabalho musical do grupo assim que
o CD começa a tocar. Alternando ambientações e ritmo, “Above the Sky” ganha o
ouvinte!
“Above the Sky” é um típico Power Metal de abertura, uma
faixa cheia de melodias bem sacadas que envolvem o ouvinte de cara, com um
refrão excelente (e que trabalho de vocais, guitarras e teclados excelente, sem falar na debulhada do baixo), “The
Rat Pack” já tem um andamento um pouco mais lento, sendo climática e pesada
(sendo assim, baixo e bateria se sobressaem, sem falar no peso de ambos); o
jeito épico e pesado de “Mötley True” é sedutor, sem falar que os teclados
estão muito bem sob esta base rítmica sólida (e os backing vocals estão
perfeitos); em “The Way to Redemption”, o peso fica ainda mais pesado, mas um
feeling um pouco melancólico surge nas melodias (especialmente por conta dos
riffs em certas passagens); a acessível “Night Call Girl” (basicamente, pode-se
dizer que é quase como se o EUROPE do passado tentasse fazer Power Metal, pois os
teclados criam partes realmente sedutoras para os menos acostumados com o
estilo); “Future Land” é outra que apela para uma pegada mais clássica/épica, mas
logo ganha mais peso (e a técnica instrumental também fica em níveis bem menos
intrincados, e que guitarras); a divertidíssima “Father Time (Where Are You
Now)” (que disse que para fazer Metal é preciso obliterar esse conceito? E que
canção grudenta), e a envolvente “Alliance Forever”. Além disso, o disco possui
duas faixas extra: a versão demo de 2002 de “Future Land”, que é bem legal
(embora mais crua por conta da qualidade de gravação), e o cover de “Spaceballs”
do THE SPINNERS (um velho Pop/Techno dos anos 80, que fez parte da trilha
sonora do filme “S.O.S. - Tem um Louco Solto no Espaço”), que aqui ganhou mais
peso e energia em relação à versão original.
Estas são as melhores em uma primeira audição, mas o disco
inteiro é de primeira!
Conclusão:
Pelo que se pode perceber, “Above the Sky” vem marcar um
novo tempo na vida da banda, e sob o nome de MAJESTICA, eles devem conquistar
muita coisa, pois estão em um patamar mais alto que a média.
Duvidam? Ouçam o disco, e boa diversão!
Nota: 9,5/10,0
Above the Sky
Rising Tide
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