Banda: ONE THOUSAND DEAD
Início de atividades:Ano 2008
Discos lançados: EP “Infernizando”, de 2017
Formação atual: Bruno Rondina (vocais), Ricardo Quintanilha (baixo), Vagner Pereira (guitarras), Robson Pereira (bateria)
Cidade/Estado:Agudos/SP
BD: Como a banda começou? O que os incentivou a formarem uma banda?
Eu (Robson Pereira) e meu irmão (Vagner Pereira) tocávamos em uma banda chamada Trust que contava com mais um membro Márcio Mazzochi (baixo e vocais), e gostávamos de compor músicas em vez de tocar cover. Isso era entre 2003 até 2005 aproximadamente. Com a saída do Marcio da banda, o Bruno Rondina (vocal) e o Ricardo Quintanilha (baixo) disseram que curtiam muito as músicas da antiga banda TRUST, aí veio a ideia de montar a ONE THOUSAND DEAD, tocando algumas composições antigas e novas, mas já com a influencia dos dois integrantes, isso no começo de 2008, a banda parou por um período após nascimento dos filhos, mas já vamos para três anos na ativa e com vario projetos dando sequencia.
BD: Quais as maiores dificuldades que estão enfrentando no cenário?
Acredito que o cenário esta melhorando a cada dia, porém precisamos unir mais, as dificuldades ainda existem nos termos de atrair publico no cenário underground.
BD: Como estão as condições em sua cidade em termos de Metal/Rock? Conseguem tocar com regularidade? A estrutura é boa?
Até que estamos conseguindo fechar bastantes apresentações entre 2016 e 2017. Foram os anos em que mais tocamos. Quanto à estrutura, ela varia de lugar, alguns lugares tem um respeito maior pela música, em outros a ganância predomina.
BD: Hoje em dia, muitos gostam de declarar o fim do Metal, já que grandes nomes estão partindo, e outros parando. Mas e vocês, que são uma banda, como encaram esse tipo de comentário?
Bom, nos fazemos Thrash Metal tradicional oitentista, porém não gosto de rotular. Acho que a música não morre, está no sangue. Posso ficar um tempo sem escutar Metal, mas quando toco, volta toda paixão por esse estilo, não vai ter fim. Hoje em dia, vejo bandas grandes lançando discos novos preocupados em fazer um instrumental fodido, trezentos riffs, só que falta emoção na composição. Antes, bandas como SLAYER, MEGADETH, KREATOR, todos os discos que lançavam era clássicos, álbuns inteiros clássicos. Mas e hoje? É apenas legal ou fodido no instrumental, mas falta emoção, alma, identidade nas músicas. Essa minha opinião.
BD: Em termos de Brasil, o que ainda falta para o cenário dar certo? Qual sua opinião?
União. Eu vejo as coisas acontecendo muito dispersas, temos tanta coisa boa acontecendo no Metal no Brasil, mas faltam uns festivais, as bandas do underground se unirem e organizarem eventos, mostrarem seu trabalho, convidarem os amigos, correrem atrás.
BD: Deixem sua mensagem final para os leitores.
Nós da ONE THOUSAND DEAD achamos que a música é uma manifestação artística, e que como tal, deve passar uma mensagem, dar emoção para as pessoas, conscientizar abordar temas. E fazemos isso não por sucesso, dinheiro ou números, e agradecemos a cada pessoa que se interessar em ouvir essa manifestação. Obrigado e grande abraço a todos.
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