quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

ESCARNNIA (Thrash/Death Metal - Palmas/TO)


Início de atividades: 2012
Discos lançados: Humanity Isolated
Formação atual: Ismahell (vocais, guitarra), Samuel (bateria), Natanael (baixo) e Valber (guitarra)
Cidade/Estado: Palmas/TO


BD: Como a banda começou? O que os incentivou a formarem uma banda?

Samuel Santos: A banda surgiu de um desejo já antigo, desde jovem montava uma banda ou outra, mas nunca vingava, então em 2012 conseguimos finalmente a primeira formação, nesse mesmo ano fizemos a nossa primeira apresentação e foi insano superou nossas expectativas, nosso primeiro baterista não pode continuar e somente em 2013 a banda firmou a formação que dura ate hoje, nesse meio tempo fizemos grandes shows ao lado de bandas com TEST, DISGRACE AND TERROR, HEIA, MEGAHERTZ e WORST onde o guitarrista Tiago Hóspedenos deu a oportunidade de gravarmos primeiro álbum.


BD: Falem um pouco sobre este atual álbum. Como foi feita a parte de composição, gravação e lançamento?

Samuel: Gravamos em Sumaré/SP, no estúdio Lamparina a gravação e a masterização foi de Tiago Hóspede, guitarrista da banda (WORST).

Todas as letras foram escritas pelo nosso vocalista Ismael Santana, em nossas músicas, falamos sobre a vida cotidiana e sobre como as indignações mundiais sobre uma religião que eles tomaram e também sobre o mal das guerras.

Lançamos no inicio de 2017 onde convidamos bandas locais, o evento foi um sucesso fãs das cidades vizinhas compareceram em peso, foi um lançamento caloroso e bastante empolgante.


BD: Quais as maiores dificuldades que estão enfrentando no cenário?

Samuel: A burocracia para participar em muitos eventos no Brasil, a parte financeira contribui diretamente, e grandes bandas acabam por não conseguirem conciliar banda com a vida social.


BD: Como estão as condições em sua cidade em termos de Metal/Rock? Conseguem tocar com regularidade? A estrutura é boa?

Samuel: Dentro da cena Tocantinense já tocamos desde palcos com ótima estrutura ate o mais underground possível, já participamos dos maiores eventos do nosso estado e sempre fomos bem recebidos e em questão do movimento atual em comparação há anos atrás deu uma esfriada geral.


BD: Hoje em dia, muitos gostam de declarar o fim do Metal, já que grandes nomes estão partindo, e outros parando. Mas e vocês, que são uma banda, como encaram esse tipo de comentário?

Samuel: No Brasil é bastante complicado manter uma banda na cena underground, por falta de incentivo e pela questão financeira, tendo em vista que para uma banda ganhar destaque grande importância.


BD: Em termos de Brasil, o que ainda falta para o cenário dar certo? Qual sua opinião?

Samuel: Os fãs do gênero valorizarem mais as bandas locais, comprar matérias das bandas e ir aos shows, e isso de uma certa forma dar incentivo para que as bandas possam prosseguir.


BD: Fale um pouco dos recentes videoclipes/webclipes lançados. Como foi trabalhar neles e produzi-los?

Samuel Santos: O primeiro que foi da musica “Total Death” serviu de grande importância na divulgação do nosso trabalho de estreia, foi bastante cansativo a produção mas o resultado foi bem gratificante.



BD: Quais são os projetos futuros da banda?

Samuel: Estamos organizando nossa primeira turnê, nossos planos estão focados no lançamento do nosso primeiro álbum e pretendemos ser reconhecidos pelo mundo, estamos trabalhando para isso, é tornar-se real.


BD: Deixem sua mensagem final para os leitores.

Samuel: Agradecemos primeiramente a todos que acompanham nosso trabalho e que nos acompanham nessa jornada e que de alguma forma nos apoiam pelas redes sociais ou indo aos shows, muito obrigado Headbangers!!


Links para contatos:



Links para audição:


Veja o vídeo para “Total Death”: