Estilo: Symphonic Metal
Início de atividades: 2014
Discos lançados: “A New Symphony for Him”
Formação atual: Michelle Rodovalho (vocais); Bruno Souza (guitarras); Rafael Lobo (teclados); Matheus Maia (baixo)
Cidade/Estado: Brasília/DF
Influências musicais: Nightwish, Epica, After Forever.
BD: Como a banda começou? O que os incentivou a formarem uma banda?
A banda iniciou após Matheus(Baixo) e Michelle (Vocais), que participavam de uma outra banda juntos, descobrirem que compartilhavam das mesmas influências e gostos musicais além da vontade de fazer um projeto baseado na junção de Metal, orquestra e corais fazendo algo diferenciado dentro da linha de Metal Sinfônico já existente no mundo.
BD: Quais as maiores dificuldades que estão enfrentando no cenário?
O cenário nunca foi 100% favorável. No nosso caso as dificuldades são ainda maiores por se tratar de uma banda de Metal, com o som Sinfônico e totalmente voltada ao cristianismo. Com todos esses fatores, a procura por eventos é bem pequena e as possibilidades um tanto quanto restritas, mas nada que nos abale. Procuramos fazer a divulgação pelas plataformas digitais e mídias sociais e estamos tendo ótimos resultados dentro do que a banda sempre se propôs a fazer.
BD: Como estão as condições em sua cidade em termos de Metal/Rock? Conseguem tocar com regularidade? A estrutura é boa?
A capital do rock já não é mais a mesma há muitos anos. As condições já foram ótimas, passaram a boas e hoje são praticamente nulas. Por incrível que pareça tocamos mais fora da nossa cidade e quando acontece de tocar por aqui a estrutura é mediana, salvo algumas exceções onde a estrutura chega a ser fantástica.
BD: Hoje em dia, muitos gostam de declarar o fim do Metal, já que grandes nomes estão partindo, e outros parando. Mas e vocês, que são uma banda, como encaram esse tipo de comentário?
O metal é um estilo musical. A música sofre mutações, altos e baixos com o passar das décadas, mas é uma linguagem universal. Dizer que o metal está no fim seria declarar o óbito da música e principalmente da música de boa qualidade que em muitos casos é levada até mesmo como um estilo de vida. Então, podem ter poucas pessoas dispostas a seguir esse estilo de vida ou até mesmo valorizar a boa música ou o metal propriamente dito, mas esse número nunca será zero.
BD: Em termos de Brasil, o que ainda falta para o cenário dar certo? Qual sua opinião?
Infelizmente somos obrigados a olhar para a Europa como um exemplo de educação musical. No velho continente a música é levada a sério e obrigatória durante todas as fases do ambiente escolar fazendo com que pessoas sejam formadas valorizando a verdadeira música e a música de boa qualidade, tendo como consequência a valorização do cenário de qualquer estilo musical que tocar por lá. No nosso país o músico não é levado a sério e muitas vezes vira piada e sinônimo de desemprego. Isso tem por consequência uma estrutura educacional que não valoriza a música criando pessoas que não se importam com qualidade e conteúdo. Para que o cenário dê certo no Brasil, a música precisa ocupar o lugar que ela merece e ser usada principalmente como formadora de pessoas que consigam construir conteúdo de qualidade e valoriza-lo.
BD: Deixem sua mensagem final para os leitores.
Não deixem de nos acompanhar nas redes sociais e dar o seu apoio. Se você assim como nós, espera concretizar o sonho de formar uma banda, lembre-se que o trabalho nunca termina. Investimentos serão necessários seja em forma de recursos financeiros ou tempo e a sua boa aplicação em qualidade e estrutura são ideais para possamos começar a mudar o nosso cenário.
Links para contatos:
Links para audição:
Veja o vídeo Clipe oficial de “Looking for the Endless Light”:
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