quarta-feira, 27 de setembro de 2017

KILL PROCEDURE - Brink of Destruction (Álbum)


2017
Selo: FCMetal
Importado

Nota: 8,7/10,0

Tracklist:

1. Hate Spilled Over
2. Trioxynon
3. Spells Death
4. Season of Brutality
5. Dead Man Walking
6. Brink of Destruction
7. Mask of the Villain
8. Careful What You Wish For
9. Silence
10. Bone Head
11. All the Pain


Banda:


Lou St. Paul - Vocais, guitarras
John Stevens - Guitarra base
Kelly Conlon - Baixo
Todd Bertollette - Bateria


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Texto: Marcos “Big Daddy” Garcia


Existem casos de discos que só acabaram sendo lançados muitos anos após seu tempo de gravação, e o mais interessante é que eles não perdem seu brilho, seu “appeal” de peso. E o grupo norte-americano KILL PROCEDURE é um desses, e tenha certeza: “Brink of Destruction” é um disco muito bom.

Para aqueles que não sabem, “Brink of Destruction” era para ter sido o segundo disco do WINTERS BANE, banda que teve Tim “Ripper” Owens nos vocais antes de este ir para o JUDAS PRIEST. E este disco foi gravado em 1995, e somente agora, 22 anos depois, ele é lançado. Nele, percebemos um Thrash Metal melodioso e envolvente que muitas vezes aparenta aos ouvidos um Metal tradicional moderno, tamanha a carga melódica que o grupo tem. Mas o mais interessante é que, mesmo não sendo inovador, este álbum é extremamente ganchudo, daqueles que você ouve e quer ouvir mais e mais, pois a banda sabe lançar mão de melodias se fácil assimilação, mesmo mantendo um alto nível de agressividade à lá TESTAMENTe MEGADETH.

Ou seja: é ótimo, música para bater cabeça e dar torcicolos prolongados!

A produção de “Brink of Destruction” é muito boa. Mesmo após 22 anos, a clareza necessária para se entender o que a banda está tocando é de primeira, e o balanço entre agressividade, peso e melodia que vem da música do grupo é de alto nível. Tudo bem feito, aliás, até melhor que a sonoridade de muitas bandas atuais, em especial as que buscam aquele som tosco para se assemelharem aos “anos 80”.

A capa do disco, muito bonita por sinal, é um trabalho da Moonring Art Design, com edição final feita pelo artista espanhol David Figueiras, e dá toda a idéia do conteúdo lírico do disco.

E os anos não erodiram o trabalho que “Brink of Destruction” mostra, pois temos uma forma de Heavy/Thrash Metal bem arranjado e dinâmico, com vocais bem legais, uma dupla de guitarras furiosa, e uma base rítmica de muito peso. Com uma técnica bem interessante, o estilo musical do KILL PROCEDURE vai sendo mostrado de tal forma que, ao final da última canção, começamos tudo mais uma vez.

11 canções de primeira nos aguardam no álbum, sendo os grandes destaques a energia envolvente que fui dos riffs de guitarras em “Hate Spilled Over”, as melodias típicas do US Metal que fluem dos andamentos ganchudos de “Trioxynon” (que lindas melodias das guitarras, diga-se de passagem), a pegada mais introspectiva e melancólica de “Spells Death”, o peso cavalar que flui de “Dead Man Walking” (que tem um jeitão mais técnico, onde baixo e bateria dão um show) e de “Brink of Destruction” (esta com bons vocais, refrão de primeira e riffs insanos), os duetos de guitarra à lá NWOBHM de “Mask of the Villain” e suas passagens cheias de contrastes introspectivos, e a porradíssima e instigante “Bone Head”(que tem um jeitão mezzo TESTAMENT/METALLICAde primeira).

Esperemos que o KILL PROCEDURE tenha vindo para ficar, pois a banda é de primeira, e “Brink of Destruction” nos mostra como eles são promissores.

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