Patrice Guers foi o antigo baixista da banda de metal sinfônica italiana RHAPSODY OF FIRE. Ele se juntou à banda depois que Alessandro Lotta deixou a banda e tocou com eles até 2011, quando ele saiu da banda com o guitarrista Luca Turilli para formar o LUCA TURILLI’S RHAPSODY. Depois de uma turnê Ásia no mês passado, Rhapsodyretornará ao Brasil no dia 7 de janeiro em São Paulo, no Tom Brasil. Na sequência, a banda segue para 6 países da América Latina e depois segue para a Europa. Confira a entrevista com o baixista da banda!
Você tocou com o RHAPSODY OF FIRE de 2002 a 2011. Por que resolveu deixar a banda naquela época?
Patrice Guers:Após o fim da saga no RHAPSODY OF FIRE, Lucna decidiu começar uma nova banda, a LUCA TURILLI’S RHAPSODY, e me pediu se eu queria estar nela com ele. É claro que foi uma honra seguir a aventura com tamanho compositor, adoro o universo musical dele. Foi algo realmente natural. Após tantos anos compondo com a mesma banda, eu consigo compreender totalmente a necessidade de Lucca de novas aventuras musicais com liberdade plena. Da mesma forma, também é muito bom voltar às raízes com a RHAPSODY REUNIONapós alguns anos.
Com tantos shows e turnês longas, como você concilia tudo isso com as aulas de baixo?
Patrice: Estou livre das clínicas de baixo e aulas. Posso planejá-las quando estou disponível, e também dou aulas de baixo pelo Skype. Logo, não existem problemas de estar em turnê. Fazer turnês e tocar em shows é minha atividade principal nos últimos 25 anos, amo fazer isso.
Em sua opinião, o que difere o público latino americano daqueles de outros continentes?
Patrice: o público latino americano é fantástico! E não é um cumprimento, mas verdade! Quando estamos aqui, eles nos seguem do aeroporto até o show, J. Adoro a atmosfera latina, o bom clima, as pessoas rindo, dançando, ouvindo música... Descobrir a cultura latino americana, andar pelas ruas, visitar lugares e encontrar as pessoas é algo necessário para mim. Não é só vir aqui, tocar e depois voltar para casa.
Quais são os planos após a turnê europeia?
Patrice: Com o RHAPSODY, absolutamente nenhum, J
O que pode nos dizer sobre Fabio Lione enquanto vocalista da banda brasileira ANGRA?
Patrice: Fabio é um cantor fantástico, não importa em qual banda. Como artista, ele está certo em fazer aquilo que quiser e gostar. O ANGRAé uma grande banda e com ótimos músicos. O que posso ver após estes anos tocando com bandas diferentes é que Fabioestá melhor que nunca. Estou fazendo a mesma coisa como baixista, tocando com bandas diferentes com estilos que vão do Blues ao Funk. É muito interessante juntar todas essas influências em cada nota que toco. Cada nova experiência musical é importante para um músico que sempre que ser melhor. Não existe fim na evolução como músico.
A 20th Anniversary Farewell Tour foi anunciada em novembro de 2016, trazendo os ex-membros do RHAPSODY. Quais são os planos da banda para o final da turnê, e consequentemente, quais os futuros planos da banda e seus?
Patrice: Nada está planejado para o RHAPSODY após a turnê europeia em março. Então, eu irei excursionar com outras bandas como tenho feito por muitos anos. Ainda estou estudando música, viajando pelo mundo para aprender sobre ritmos africanos, batidas cubanas, etc... Como músico, é importante para mim tocar coisas diferentes e aprender onde quer que seja. Isso não significa tocar linhas de baixo de Salsa em música Heavy Metal, é apenas como se sente tocando bateria para criar o melhor groove possível, e dar o melhor para a música. É fantástico ver a relação entre todos os estilos musicais, do Blues ao Rock ‘n’ Roll e ao Heavy Metal... Algumas vezes, você sente que é tudo o mesmo, com uma mudança no som das guitarras, por exemplo, J.
Quais são suas expectativas em relação ao show de São Paulo?
Patrice: Apenas um show no Brasil nessa turnê, então esperamos muita loucura nele. Brasileiros, venham e fiquem loucos conosco nesta última oportunidade de ver um show do RHAPSODY. Vamos lhes dar nosso melhor!
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